O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho carrega a fama de “Rei do Rolê Aleatório”, em função dos seus negócios dentro e fora do futebol. No início do ano passado, por exemplo, o “Bruxo” se envolveu em uma situação desagradável com a torcida do Atlético Mineiro, clube onde é ídolo.
R10 fechou uma parceria com a empresa Dryworld, fornecedora de material esportivo que teve problemas contratuais com o Galo no passado. A marca canadense lançou uma linha de produtos “assinada” por Ronaldinho.
Ronaldinho Gaúcho e Galo
Após a Copa do Mundo do Catar, a Dryworld fez uma coleção em referência ao Mundial, de modo que cada seleção que participou do torneio teve uma camisa personalizada. Em todos os modelos estão o logo da marca, o número “10” e o nome de Ronaldinho Gaúcho.
A torcida do Atlético Mineiro, bem como o clube, não gostou dessa atitude do ídolo. Isso porque, a marca havia fechado contrato com o Galo em 2016, como “o maior contrato da história do clube e um dos três maiores do Brasil”. Entretanto, a parceria só representou problemas.
A empresa teve dificuldade em cumprir o que foi acordado no contrato e, por isso, a diretoria do Galo resolveu rescindir o vínculo. A Dryworld ainda firmou um contrato vitalício com o atacante Luan, que também não foi cumprido.
“Vamos ser sinceros, já chega de esconder. Comigo não fizeram nada do que prometeram. Fiquei até triste, porque os caras foram almoçar na minha casa, prometendo coisas e coisas. Falei que queria ajudar de alguma forma. Até hoje, os caras sumiram e nunca mais falaram comigo. Eles, no começo, mandavam mensagens, ‘todos felizões’, trocavam ideia, falavam que éramos uma família. E até hoje não arcaram com os compromissos deles“, disse o jogador durante entrevista na época.
